Vivi: "Se eu puder dar uma
dica de vdd, sabe qual seria?Nada daquela do tipo se prepare, vai dar trabalho,
aproveite ora dormir, nada dessas baboseiras....hahaha
Eu falaria pra vc respeitar o seu corpo. Gravidez
não é doença, isso êh vdd, mas do positivo em diante vcs já são responsáveis
por uma vida, já são pais pra sempre. Então está cansada
descanse, está com sono, durma, quer comer, coma saudável.
A
partir de então, vc nunca vai saber se são suas ou do bb as vontades, por isso,
respeite seu corpo e feeling. De td que vejo,
instinto materno existe de vdd"
Steph
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Vivi
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Esse foi o primeiro conselho que recebi da Vivi. Na
época já achei ele muito bom, olhando para trás acho ele ainda mais genial.
Porque ele é simplesmente o conselho mais simples, puro e real que alguem
pode te dar.
Eu não levei esse conselho tão a sério, confesso!
Porque? Porque estava naquela velha briga da mulher moderna de “fazer tudo e
perfeitamente”. Mantive meu ritmo normal e a verdade é que hoje em dia
ninguém tem o ritmo tranquilo, certo?
Acordar cedo, exercício (afinal não posso engordar
muito!), trabalhar, trabalhar, almoço de trabalho, trabalhar, trabalhar
(afinal, preciso continuar entregando o que entregava antes!), supermercado,
fazer jantar (afinal, a casa precisa continuar impecável!)....
Resultado? No final do 2° trimestre eu estava “só o
pó”, a Maya estava menor do que deveria e eu estava com pressão alta. Pior do
que tudo isso? A culpa (já chegou a famosa culpa de mãe! Isso merece um post!) de que não tinha curtido e oferecido para a Maya toda energia
positiva que deveria.
Minha sorte é que ainda restava um último trimestre
para tentar reverter. Me dei ao luxo de diminuir um pouco o ritmo, de aceitar que
estava grávida e que tudo bem não entregar na mesma velocidade. Aceitei ajuda
dos outros, me deixei ser mimada. E aí, sim, tive uma completa experiência do
que realmente significa estar gravida. Pude sentir minha conexão com a
gravidez e a Maya crescer, passar energia positiva para ela e focar no fato
que logo logo ela estaria aqui.
Posso, então, te dar um conselho? Leve a sério o conselho acima! Respeita o seu corpo e seu
“novo estado”. Não porque ele é delicado, mas porque ele é único e merece.
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Esse foi um conselho tão do coração.
Na gravidez da Nina eu não aceitava meu momento, e
deixei de curtir a barriga muitas vezes. Lembro-me claramente falando para
minha chefe “por favor, não me trate como café com leite”, quanta bobagem...
quando vi, a minha filha nasceu prematura e lá se foi minha ânsia por querer
ter um resultado de trabalho ou de vida extremamente calculado, eu estava de
frente a uma incubadora, sem controle algum da vida, orando para que ela
engordasse seus 20g suados.
Meu pai sempre fala para mim “se você não pára o
corpo, o corpo para você”, uma das verdades que os pais acertam.
Nessa do Dudu foi completamente diferente, me
permiti ser gravida. Trabalhei, trabalhei muito, mas sem passar do meu
limite. Ponto esse que aprendi a descobrir e a respeitar, espero levar isso
daqui em diante também.
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