sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Eu poderia inflar e voar...

Steph: Muuuuito feliz que o Dudu chegou lindão, com saúde e tranquilo! Parabéns para vcs! Aproveitem esse momento com toda a intensidade!

Vivi: Obrigada Ste! Estou tão feliz que poderia inflar e voar

Steph
Vivi
Maya está com 2 meses e até então tive inúmeros momentos que me enchi de alegria, amor e felicidade. Simplesmente estou fascinada por todos as mudanças e sentimentos que uma criança trás com ela. É muita energia positiva. Ela une o casal, aproxima a família, gera mais momentos de convivência intensa, traz tranquilidade, exalta comportamentos mais saudáveis e positivos, reaproxima amigos ou até te traz novos...poderia numerar muitas coisas aqui.
Mas, até então, eu tive dois grandes momentos que “inflei e voei”. O primeiro foi ali na sala de parto mesmo. No momento que senti ela pela primeira vez a sensação é que eu estava respirando amor. Estava calma, tranquila e rindo, mas assim que alguem deitou ela no meu peito, aquela avalanche de choro de felicidade surgiu. E naquele momento eu praticamente me vi inflada e voando por aquela sala de parto como um balão. Um balão em forma de coração, bem vermelho e grandão.
O segundo surgiu apenas alguns dias atrás. Fui pegar a Maya no berço. Assim que ela me viu e falei com ela, surgiu  o maior sorriso do mundo! Adorei aquilo e comecei a conversar com ela...e cada vez ela enchia aquele quarto com mais sorrisos e gargalhadas. E pela segunda vez sai, inflada, voando por aí. Foi um momento nosso, só nosso. Foi um momento que senti que finalmente conectamos como mãe e filha. Foi nesse momento que a relação que estávamos construindo ao longo dos últimos 2 meses, se concretizou e materializou em sorrisos. E tudo, tudo, tudo, tudo passou a valer a pena e fazer sentido.




Eu tenho duas experiências de parto completamente distintas. Na vez da Nina foi estranho por vários motivos. Foi a primeira filha, foi prematuro, foi praticamente feito de um dia para o outro, eu sai para fazer um ultrassom de rotina e não voltei mais. Ela nasceu, quase num susto, a Dra me mostrou ela por 5 segundos, e depois eu a vi dentro de um saco plástico, numa incubadora indo para UTI. Não da para inflar, não tinha tempo para isso. Em compensação, lembro exatamente do dia que inflei e voei com a nina, 4 dias depois que ela nasceu, eu fiz o canguru, um procedimento médico, mas extremamente humano, 2h com ela, tão pequena, grudada corpo a corpo comigo. Ai, suspiro só de lembrar, que delicia!!!! Que felicidade. Ela ficou no meio de mim, mas praticamente foi o dia que de fato ela entrou de vez no meu coração. Nos esquentamos, nos tocamos, nos amamos. Foi lindo, mas queria a experiência simples de se ter filhos, queria aquela foto típica de mãe ,pai, filhinho assim que nasce, aquele segundo que a gente fica boba com o milagre da vida. Então, no Dudu, foi tudo diferente. Eu estava numa explosão de felicidade por saber que ia realizar um sonho, meu bebê ia nascer de 9 meses, saudável, a gente ia tirar foto e eu iria registrar um dos dias mais felizes da minha vida. Não estava muito calma não, mas o meu marido entrou na sala com um sorriso tão lindo e cheio de paz, que passou pra mim. Estava no céu, meu sonho, meu marido sorrindo, minha família crescendo... enfim. E dai, o choro!!! Aí meu Deus, nasceu!! E se eu tinha alguma dúvida se eu ia amo-lo como a Nina, já ser mãe a essa hora só ajuda, ele veio para os meus braços e na hora falei e senti que ele era meu filho e que tinha uma irmã linda esperando por ele. Desde esse dia, meus momentos de "inflar e voar" são quando vejo os 2 juntos, ou nós 4 juntos. Família é lindo demais!





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