segunda-feira, 29 de setembro de 2014

As mães e suas táticas

Steph: As vezes sinto q ela ta entediada então chora....Hahaha

Vivi: kkk...Carteado?

Steph: As vezes danço com ela! Hahaha

Vivi: Boa

Steph: E qdo eu to no limite normalmente. Ai ajuda as duas...Hahaha

Steph
Vivi
18:30 todos os dias na minha casa...é a hora chamado de “hora do terror”. É a hora que a Maya já está irritada, cansada, com fome. Mas, eu enrolo ela mais uns 30 min para dar banho. Enrolo porque descobri que essa meia hora faz diferença. Logo depois do banho ela relaxa, mama e dorme a noite inteira tranquilamente.
A decisão é minha de enrolar ela um pouco, mas não significa que todos os dias seja exigido de mim uma paciência gigante para aguentar 30 min de choro.
E dai?? E dai que até para isso desenvolvemos nossas técnicas. A minha é dançar. Sim, 18:30 na minha casa, na “hora do terror”, você vai encontrar eu e a Maya dançando pela casa.
As vezes isso não resolve e ela continua chorando, mas pelo menos isso me acalma e me deixa tranquila, para passar tranquilidade para ela. E as vezes até funciona e ela para de chorar e curtimos juntas.
Cada mãe é diferente, sim, especialmente porque cada uma tem a sua tática para os momentos mais diferentes (e difíceis!).
As táticas são particulares e muitas vezes engraçadas. Quem nunca ouviu de colocar um bolinha de cobertor na testa para para de soluçar? A bisa Alice (Vo do marido) tem táticas, pra não dizer simpatias, simplesmente para tudo, sério, da para escrever um livro. É engraçado ouvir, muitas delas são soluções rústicas da época, que hoje só receberam uma cara tecnológica nova, como a chupeta de hoje era um paninho umedecido molhado em alguma coisa doce, e assim vai. Cada um cria o seu jeito.
Nas cólicas da Nina eu me lembro que para aguentar o choro (e foram muitos), eu fechava os olhos e imaginava que estava no mar.
O Du tem uma técnica de fazer o Dudu dormir tão estranha, ele chacoalha o bebê, bate ritmo tipo samba no bumbum dele, não suficiente, ao colocá-lo no berço ele coloca a almofada sobre as pernas dele. Sei lá porque, sempre funciona.




quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A gente é tudo tonta

Vivi: Hoje eu tenho ctz q fiz uma família. E da trabalho fazer isso, é vdd, mas a sensação de êxtase nas descobertas e conquistas é incrível. Vai dizer q vc não se achou a super mãe que a Maya está com 3kg já?

Steph: Sim claro! So de ela sorrir hj já me senti assim! Hahaha

Vivi: A gente é td tonta. Reclama, mas é td boba

Steph
Vivi
Tem dias difíceis...muito difíceis. Nesses dias da vontade de gritar, sair correndo e largar todo aquele choro, fraldas e amamentação para trás. E daí sabe o que acontece? Naquele momento que você seriamente considera fazer isso...ela para de chorar, te olha e começa a gargalhar. Parece que até entende que você estava pertinho do limite. Nessas horas eu realmente acredito na força que tem a conexão mãe-filho. É uma conversa e troca sem nem precisar de palavras.  
E mãe...mãe reclama, mãe sofre, mãe abre mão, mas mãe é tudo boba. Um simples sorriso, resolve tudo. Um sorriso apaga uma noite mal dormida, o nosso bebê engordar mais do que esperado compensa um mês inteiro de dedicação exclusiva....
As vezes nos sentimos presa em tantas tarefas ou então na responsabilidade que temos todos os dias, mas a verdade é que se você parar agora e olhar para o seu filho...você vai se encher de novo de paciência, amor e tranquilidade. Seja uma boba feliz!!!
Tenho para mim que os clichês na maternidade, em geral, são quase tudo verdade. Conversando muito com a Steph vejo o quanto somos mães bobas, cada uma na sua personalidade, mas tudo tonta.
Já li uma vez que o bebê começa a trocar interações com a mãe com 1 mês de vida, não por acaso, pois é quando a rotina começa. Ficar normal e tende a ser chata e monótona, e eu acredito muito nisso.
E aqui em casa as interações com os filhos vivem momentos diferentes, de um lado eu me surpreendo com a riqueza de vocabulário e sagacidade que a nina desenvolve, a ponto de dizer para mim "mamãe, nunca comi isso na minha vida!" num tom bem mexicano, não tem como não ir lá e dar um apertão.
Do outro, Dudu ensaia não só seus primeiros sorrisos, mas suas primeiras gargalhadas, e o reconhecimento dele das pessoas começa a fica evidente e confesso que quando ele chora com algum estranho e para quando eu o pego, rola uma felicidade.
Um dia, senti de dar um abraço na minha mãe, não faz muito tempo, e ela ficou tão feliz, e eu entendi tudo, então, vale a pena pequenos gestos de carinho com a mãe sempre, isso sempre vai deixá-la boba. 





sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Meu jeito, meu parto

Vivi: Bebê nasce dia 3/6, 7h da manha

Steph: Oi Vivi! Aiii...quanta emoção! Fiquei super empolgada com vc! E senti uma pontinha de medo como se fosse eu!hahaha... Você vai fazer cesárea no fim?

Vivi: Vou ste.  A Dra acha melhor e eu tbm, por conta do clexane, Tem que programar a parada dele 2 dias antes... Da Nina queria mto que tivesse sido normal. Nesse eu só quero que saia td bem. Quem não teve opção em algum momento da vida não sabe o que esta falando. Enfim, desabafo...

Steph: Entendo o desabafo! Eu sou super a favor do parto q e melhor e mais seguro tanto para vc quanto para a criança


Vivi: Isso eh uma decisão , não cabe a ngm mais que vc e seu marido


Steph:  Ate pq vc tem o seu corpo e sabe o q ta passando e sentindo. Que o Dudu venha feliz e saudável!! Isso q importa! E que vc esteja tranquila


Vivi: Amém


Steph
Vivi
Tema polêmico. Parto e amamentação são os temas mais polêmicos da maternidade. Eu nem entendo porque...
Eu queria parto normal, sempre quis e torcia para ter a chance de isso ser possível. Queria vivenciar esse momento daquela maneira porque achava que isso ia criar um laço muito maior e mais forte entre mim e a Maya. Enxergava  a cesária como algo muito frio.
A Maya nasceu de cesária com data marcada. Por vários motivos (que nem vale a pena entrar) minha decisão foi pela cesárea.  Foi difícil abrir mão de tudo que imaginei. Mas, eu sabia que era a melhor decisão. Eu amei meu parto, me senti totalmente conectada com a Maya e consegui sentir todas as emoções que gostaria de ter sentido. Poderia ter sido diferente? Poderia. Eu nunca vou saber e tenho zero arrependimento.
Para mim essa é uma decisão só da mãe. Sim, não acho que nem seja do pai (apesar da opinião dele ser extremamente importante!). Mas, é uma decisão completamente egoísta. Decidi pelo que senti que seria o melhor para nós duas! Não só ela, não só eu! Eu e Maya, nós, como novo time.
O mais importante é que seja um momento único, tranquilo, feliz e cheio de lágrimas e “pessoas infladas”. Só isso e sem mais. Cada uma com sua opinião, como uma com o seu parto, cada uma merecendo respeito e sentir todo aquele amor assim que vê o filho nos braços.  
Ai quando você vira mãe tem tanta coisa que as pessoas falam, escrevem, gritam e quase impõem para chegar na perfeição.
Eu às vezes me pego pensando se a tal culpa materna que sentimos, em parte é reflexo do que lemos ou ouvimos. Que talvez se não fossemos expostos a tanta informação (e as vezes tão idiotas), seríamos mais brandas com nossas mentes.
Eu participo de grupos de mães do facebook, mas confesso que é mais para ter o que ler e rir de vez em quando, eu quase como pipoca e guaraná enquanto leio os posts e seus comentários. A necessidade de parecer a mãe perfeita e julgar as que não são é ridícula, me dá preguiça. Ser uma mãe de status é mais importante do que ser uma mãe.
Tem gente que não consegue amamentar, vi muito isso nos 30 dias de uti neo natal, mães que choram por não ter uma gota de leite, e o que fazer? Deixar o bebê com fome porque não tem leite materno?
Acho que a vida deveria ser o mais natural possível, quando você vira mãe, a sua preferência jamais deve sobrepor a proteção e cuidado do seu bebê.
Eu tenho preguiça de tudo que quer ser perfeito, gosto do que quer ser bom, honesto... Meus 2 partos foram cesáreas (isso não é uma apologia), ambos por decisões medicas que eram as que deixariam meus bebês seguros e eu também, afinal, eles precisariam de mim. 
Era do jeito que imaginei? Não. Foi menos feliz? Não. A vida é assim. E as vezes nossos bebes já descobrem desde o inicio.





terça-feira, 16 de setembro de 2014

O mundo agora é outro

Vivi: Eu vejo algumas coisas, e preciso compartilhar, olha isso: "O amor era físico. Não vinha do coração, não vinha da cabeça. Estava na pele. Era sólido. Tinha forma. Dava para pegar."

Steph Ai, pode compartilhar que eu adoro! Vc sabe que eu sou a primeira das minhas amigas a ter filho. [...]. Ou seja, Pode ir mandando que eu leio TUDO! Ainda mais que é o primeiro...o mundo é outro agora!hahaha

Steph
Vivi
As vezes eu sinto que passo o dia todo plantando bananeira com uma mão só. Isso é o quão diferente esse meu novo mundo é vs. o que conhecia antes. Cada dia você aprende algo e precisa lidar com uma nova situação e emoções. As situações novas como dar banho sozinha, colocar gotinhas na boca de um recém nascido, saber o que fazer quando chora...é mais fácil e vamos aprendendo aos poucos e parece que nossos pequenos entendem isso e tem toda a paciência do mundo. Ou seja, perdi o medo de errar. Mas, a avalanche de sentimentos que me enche faz o mundo virar de ponta cabeça. Engraçado que antes da Maya nascer, achei que estava emocionalmente pronta para a situação, mas que não iria saber o que fazer. Depois que ela nasceu eu percebi que sei muito bem o que fazer (instinto materno existe, ainda bem!), mas que o lado emocional vira uma gangorra. Percebi que os 5 meses de licença maternidade são necessários para o seu bebê, mas também para você. Para organizar todos os sentimentos que nos enchem e que nos mudam.
Eu peguei esse tempo para descobrir novas coisas sobre mim, olhar mais para dentro. É difícil se reinventar, se redescobrir, encarar seus defeitos, mas...ahhh como é gostoso as recompensas que estão vindo com isso. Hoje em dia me sinto completamente diferente, é uma Stéphanie menos séria, mais tranquila, mais amável e até, quem diria, menos introspectiva.
É um novo mundo. É um novo mundo para a Maya, é um novo mundo para a mamãe, é um novo mundo para a Stéphanie.
Meu mundo também é outro. Embora eu seja uma mãe de 2a viagem, passar pelo 8o e 9o mês de gravidez foi uma novidade para mim. Mas mais do que isso, eu ansiava pelo meu mundo "mãe de dois".
- Será que dou conta de dois?
- Será que a gente realmente gosta dos dois igual?
- Como será a reação minha e da Nina?
A vida com a Nina mudou meu mundo, então, quando o Dudu chegou, a sala de casa já era cheia de brinquedos, a agenda da família raramente fura a rotina das crianças, Du e eu já sabemos trabalhar em equipe (eu sempre liderando, para deixar claro, nem sempre rola pro-atividade... homens...) para dar conta da operação logística dos dois.
Então tá, o que mudou?
Primeiro meu coração, que recebeu o Dudu muito bem e obrigada. Somos uma família, e amo os meus filhos, sem nenhuma preferência e sem nenhum clichê, mas "coração de mãe, sempre cabe mais um".
Segundo que muda muito é a rotina de dois, sendo um deles bebê, Jesus... Quando um fica pronto, começa o outro, e claro que isso se passa no mínimo em uma hora, e se perder o ritmo, começa do zero tudo de novo. 
Terceiro que muda muito é que a vez da mamãe demora mais para chegar, então as crises do tipo "estou exausta" aparece mais cedo e mais vezes.
O ar sorri numa casa com criança, o que dirá com duas. Essa é uma mudança gostosa. Uma hora é um bebê que começou a interagir e sorri num "bom dia"  seu, num outro é uma menina linda dando seus primeiros passos de ballet. E num daqueles bem delicia, estamos nós 4 deitados, um interagindo com o outro.
Meu mundo é outro, tem 2 filhos, 1 marido e muito amor.



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Eu poderia inflar e voar...

Steph: Muuuuito feliz que o Dudu chegou lindão, com saúde e tranquilo! Parabéns para vcs! Aproveitem esse momento com toda a intensidade!

Vivi: Obrigada Ste! Estou tão feliz que poderia inflar e voar

Steph
Vivi
Maya está com 2 meses e até então tive inúmeros momentos que me enchi de alegria, amor e felicidade. Simplesmente estou fascinada por todos as mudanças e sentimentos que uma criança trás com ela. É muita energia positiva. Ela une o casal, aproxima a família, gera mais momentos de convivência intensa, traz tranquilidade, exalta comportamentos mais saudáveis e positivos, reaproxima amigos ou até te traz novos...poderia numerar muitas coisas aqui.
Mas, até então, eu tive dois grandes momentos que “inflei e voei”. O primeiro foi ali na sala de parto mesmo. No momento que senti ela pela primeira vez a sensação é que eu estava respirando amor. Estava calma, tranquila e rindo, mas assim que alguem deitou ela no meu peito, aquela avalanche de choro de felicidade surgiu. E naquele momento eu praticamente me vi inflada e voando por aquela sala de parto como um balão. Um balão em forma de coração, bem vermelho e grandão.
O segundo surgiu apenas alguns dias atrás. Fui pegar a Maya no berço. Assim que ela me viu e falei com ela, surgiu  o maior sorriso do mundo! Adorei aquilo e comecei a conversar com ela...e cada vez ela enchia aquele quarto com mais sorrisos e gargalhadas. E pela segunda vez sai, inflada, voando por aí. Foi um momento nosso, só nosso. Foi um momento que senti que finalmente conectamos como mãe e filha. Foi nesse momento que a relação que estávamos construindo ao longo dos últimos 2 meses, se concretizou e materializou em sorrisos. E tudo, tudo, tudo, tudo passou a valer a pena e fazer sentido.




Eu tenho duas experiências de parto completamente distintas. Na vez da Nina foi estranho por vários motivos. Foi a primeira filha, foi prematuro, foi praticamente feito de um dia para o outro, eu sai para fazer um ultrassom de rotina e não voltei mais. Ela nasceu, quase num susto, a Dra me mostrou ela por 5 segundos, e depois eu a vi dentro de um saco plástico, numa incubadora indo para UTI. Não da para inflar, não tinha tempo para isso. Em compensação, lembro exatamente do dia que inflei e voei com a nina, 4 dias depois que ela nasceu, eu fiz o canguru, um procedimento médico, mas extremamente humano, 2h com ela, tão pequena, grudada corpo a corpo comigo. Ai, suspiro só de lembrar, que delicia!!!! Que felicidade. Ela ficou no meio de mim, mas praticamente foi o dia que de fato ela entrou de vez no meu coração. Nos esquentamos, nos tocamos, nos amamos. Foi lindo, mas queria a experiência simples de se ter filhos, queria aquela foto típica de mãe ,pai, filhinho assim que nasce, aquele segundo que a gente fica boba com o milagre da vida. Então, no Dudu, foi tudo diferente. Eu estava numa explosão de felicidade por saber que ia realizar um sonho, meu bebê ia nascer de 9 meses, saudável, a gente ia tirar foto e eu iria registrar um dos dias mais felizes da minha vida. Não estava muito calma não, mas o meu marido entrou na sala com um sorriso tão lindo e cheio de paz, que passou pra mim. Estava no céu, meu sonho, meu marido sorrindo, minha família crescendo... enfim. E dai, o choro!!! Aí meu Deus, nasceu!! E se eu tinha alguma dúvida se eu ia amo-lo como a Nina, já ser mãe a essa hora só ajuda, ele veio para os meus braços e na hora falei e senti que ele era meu filho e que tinha uma irmã linda esperando por ele. Desde esse dia, meus momentos de "inflar e voar" são quando vejo os 2 juntos, ou nós 4 juntos. Família é lindo demais!





quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Nasce uma mãe

Vivi: Eu o acordo de madrugada no max de 4h. Mas o processo êh lento. Mama um peito, faz coco, troca, mama outro faz arrotar = 1h30/2h. Qdo volto a dormir já tem que acordar de novo

Steph: To so pensando de onde vc tira energia! E de onde eu viu tirar energia!! Hahaha

Vivi: Isso se chama ser mãe. Nasce junto com o bebê

Steph
Vivi
Essa conversa nós tivemos logo depois que o Dudu nasceu, quando a Maya ainda estava no quentinho da minha barriga. E sim, eu tinha muito medo de como seria quando ela estivesse aqui. De onde tirar energia para acordar de madrugada? Não dormir direito? Eu, que adoro dormir, ficar de preguiça e que durmo 8 horas e ainda acho que poderia ser mais...  
Hoje sei que é exatamente isso. Nasce uma mãe junto com o bebê.
Descobri muuuitas coisas sobre mim em apenas 2 meses com a Maya. Descobri que posso muito mais do que achava, descobri que eu tenho muito mais coragem do que achava, descobri que tenho muito mais força do que imaginava. A verdade que não nasce apenas uma mãe, nasce uma nova pessoa. Aos poucos você precisa olhar para dentro e fazer novas descobertas sobre você. Quais as novas prioridades, vontades e limites. Acho que por isso existem tantas mães que mudam de rumo profissionalmente, por exemplo (alias, com certeza, esse assunto vai ser debate em algum post!).  
Eu ainda estou descobrindo quem é essa nova Stephanie....
Em relação as noites de sono....sim, é difícil. Mas, seu corpo vai se acostumando. Hoje durmo 4hrs direto e acordo como se tivessem sido 8 hrs...acordo bem, feliz e renovada. As vezes as 3 da manhã, quando a Maya acorda para mamar, me pego até sem sono. E muitas vezes eu e meu marido ficamos batendo papo, no meio da madrugada até adormecer denovo...
É, simplesmente, uma nova vida e seu corpo entende isso.
Eu também adoro dormir, mas desde a Nina, descobri que dormir não é para os fracos, mas para os sem filhos. Então, no Dudu, não esperava nada diferente. 
Eu acho que você, quando ciente da responsabilidade sobre o cuidado do seu filho, arranca força que só existe quando você vira mãe, é aquela mistura boa de amor, carinho e cuidado, sobretudo. Quando penso que ele fica com a boquinha suja se eu não passar um paninho, tangibiliza a responsabilidade e dependência.
As madrugadas são os primeiros sinais que te mostram como muitas mães tem atitudes pouco compreendidas por outros. Afinal, como entender que a gente, mesmo acabada, acorda e amamenta, ainda que o peito esteja doendo e você com sono? 
Somos dos nossos filhos, respeitamos (não obedecemos) a agenda deles, por amor.
Ser mãe, para mim, é o único título que não deve poupar modéstia, somos fortes sim, somos feras, somos corujas e criamos uma sensibilidade especial.
Agora cansa, e tem dia que cansa mais e tem dia que cansa menos. Mas o corpo se adapta, e passa, antes do que você se dê conta, passou. 
Nina tem 3 anos, dorme e cresce...